quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Mas afinal para que conta o Sono?

P.:Mas afinal para que conta o Sono?
R.:Melhor tempo acordado!

Mais do que pais e bebés descansados, querem-se famílias felizes e saudáveis!

É importante poder compreender, que não se trata apenas de quanto tempo passamos com quem mais gostamos, mas sim e essencialmente, a forma como vivemos esse tempo, e investimos na construção de uma relação, desde a própria base. A qualidade dessa relação tem em si uma capacidade de influenciar a primeira infância, enquanto o alicerce emocional de um adulto estruturado!

Ensinar o bebé a dormir, é apenas um dos veículos indispensáveis para potenciar maior qualidade ao tempo que o bebé passa acordado. Quer dar-se o melhor cartão de visita deste mundo ao "nosso" novo Ser!

Ensinar a dormir, e os esforços que são feitos para manter um bom sono ao longo do desenvolvimento, servem então por excelência a qualidade do tempo de actividade, das experiências que o cérebro do bebé vive e armazena, na sua própria estrutura, e que são em si alicerces, sejam emocionais, afectivos ou cognitivos.

Quanto mais qualitativas essas experiências, maior, por sua vez, a sua implicação benéfica na própria qualidade e duração do sono, afectando directamente o bem estar em todos os campos relevantes do desenvolvimento do bebé. É um ciclo vicioso que se deseja benéfico e em prol do bebé, sem esquecer a importante capacidade dos pais para manter a boa experiência. Ou seja, para terem sempre paciência para dar o melhor, enquanto o bebé está acordado.

Melhor tempo acordado... Algumas sugestões:


# Não ligue a televisão logo quando chega a casa!

A presença de uma televisão ligada vai desviar a sua atenção, e a dos seus filhos, daquilo que realmente importa! Além de ser um elemento que incita a desconcentração, cria hábito de interacção passiva! O foco deve estar na relação e na qualidade da interacção, e o hábito deve vir desde cedo. De forma bastante unanime, todos os estudos feitos acerca da exposição à TV, e outros aparelhos mais recentes, como  ipads ou smartphones portáteis, recomendam a protecção do bebé até aos 24 meses, pela sua ligação ao déficit de atenção e potencial hiperactividade.

Leia também http://crescer.sapo.pt/bebe/perguntas-frequentes/os-bebes-e-a-televisao


# Ouça música com os seus filhos!

Para além de ser uma excelente ferramenta nos rituais de acalmar, a música pode e deverá estar presente em momentos de lazer! São muitos os estudos que comprovam a importância das melodias para o desenvolvimento, e pode ser muito divertido dançar com a criança, ou simplesmente interagir com o seu bebé, ao som de música. Os sons irão contribuir para o desabrochar de vários estados de espirito e raciocínio, através dos varios tipos de ritmo, e conjunto de instrumentos e melodias.

Leia mais em http://everydaylife.globalpost.com/music-helps-brain-development-infants-1600.html


# Escolha brincadeiras divertidas que promovam a relação, mas também as conquistas pessoais do bebé!

Muitas vezes os pais queixam-se que, à hora que chegam a casa, já não têm tempo para brincar com os filhos! No entanto, podem tornar momentos do quotidiano, mais divertidos para todos. Por exemplo, nomeando as partes do corpo da criança, enquanto esta se veste, deixando o bebé acompanhar nas tarefas domésticas, e até aproveitando a hora do banho para promover a interacção. Ensinar as partes do corpo, os sons dos animais, a mimica de várias palavras, etc.. Mais do que apenas e sempre brincar com o bebé, é também importante dar ao bebé recursos para que possa desenvolver as suas aptidões, ensinando-o também a brincar!


#  Converse com o seu bebé! E converse de verdade, de pessoa para pessoa!

Deve-se falar com o bebé sempre que possível: no carro, a caminho da creche, durante as refeições, no banho, etc. "Fazer a legenda de tudo" é uma forma muito fácil de aprofundar o laço de confiança, quando tornada num bom hábito e quando as palavras de facto referenciam o que está a acontecer ou vai acontecer. No entanto, falar com ele de forma adequada também é importante. É comum ver os pais a falarem "bebezês" ou  falarem muitas palavras e muito depressa. No segundo caso, põem inadvertidamente o bebé "a mil", como sem querer, dificultam a sua tarefa  em associar o som das palavras às situações, e assim melhor reconhecê-las. A cadência e a velocidade das palavras escolhidas, a linguagem corporal e até mesmo a própria respiração,  podem contribuir tanto para a calma e segurança, como no oposto, para a impaciência, insegurança e ansiedade.

Leia mais em http://crescer.sapo.pt/bebe/perguntas-frequentes/como-construir-uma-relacao-de-confianca-com-o-seu-bebe-peca-matriz-para-o-sono/2




# Quando fala com o seu bebé/criança, veja-a nos seus olhos!

A ideia não é falar só com a "apresentação fisica" do seu bebé e sim com algo igualmente inerente e particular a cada Ser Humano. Falo da sua Alma, ou lado espiritual.  Não se esqueça que não somos só um corpo físico, somos um corpo espiritual! O vínculo agradece!
Além de que são muitos os estudos que comprovam a importância do contacto visual para o fortalecimento das relações de confiança, olhar de verdade o outro é mostrar que estamos completamente disponíveis para o receber no nosso mundo, o aceitamos, e desejamos compreendê-lo. Olhar o bebé nos olhos e ter uma conversa de quem considera o bebé um indivíduo exclusivo e não apenas um Ser mais pequeno ou um pertence, respeitando, obviamente, a sua disponibilidade para a interacção, pode ser muito importante no enraizamento da sintonia da relação.


# Hora SÓ da refeição!

Aproveite as horas de refeição para estar completamente disponível para os seus filhos, reduzindo qualquer outro tipo de estímulos, interagindo e conversando com eles, ensinando a comer bem, a estar e a ouvir!


# Seja a inspiração emocional do seu bebé!

Ensine a reagir às pequenas adversidades, lembrando-se que são as suas as verdadeiras guias modelo! Veja essa influencia como uma conduta positiva ao nível de um privilégio que lhe foi concedido ao ser escolhida para Mãe, em vez de a encarar com medo por ser uma grande responsabilidade. Quando o bebé chora nalguma adversidade apresente-lhe novas soluções emocionais além do que ele já está a manifestar. Ele por certo que não vai precisar de comiseração, ou de se sentir ainda mais "coitado" pelo que sente- isso enfraquece o espírito e intensifica o seu desconforto! Apresente-lhe uma nova solução, e pode bastar uma resposta em tom positivo e relaxado, com um sorriso.


# Dê abraços e mimos, mas ajude o bebé organizar-se emocionalmente e a estruturar-se nos "primórdios" da sua inteligência emocional!

Misturar tudo pode dar problemas.
O contacto físico é vital além de que pode ser muito estimulante, especialmente se se for desejado, e se existir a disponibilidade do outro para o receber! Não devemos ser intrusivos e sim respeitar também o desejo do outro! No entanto, abraçar os nossos filhos e demonstrar-lhes diariamente em várias circunstâncias, o quanto gostamos deles, é essencial para alicerçar a relação de confiança, factor indispensável para a noção de segurança e qualidade do sono! Lembre-se de usar sensatez, os abraços e os mimos são ESSENCIAIS, mas não devem só existir no momento exclusivo do sono, ou apenas quando o bebé chora.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

O "bombo da Festa"!

O Sono é o bombo da Festa! Mas é apenas um dos campos relevantes do melhor desenvolvimento do bebé. Assume, no entanto, um papel matricial, de crivo.... Tem as "costas largas" e normalmente é ele que "paga as contas"! Seja de alimentação desregulada, de actividade desadequada, de problemas de comportamento, etc., etc., etc. Interessante é observar a relação que o bom ou o mau sono têm também com todos os outros os campos relevantes do desenvolvimento do bebé... O bom e mau sono possuem a capacidade inversa de influenciar a globalidade destes aspectos! A dinâmica de influência é multidireccional e retroactiva, uma verdadeira "pérola" de estudo e investigação! Deixe-se apaixonar pelo tema, ao mesmo tempo que investe no melhor desenvolvimento do seu bebé, e aposta na qualidade de vida de toda a família.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Saiba identificar mais estes Mitos sobre o Sono do bebé!



#Mito 6:  Se o bebé acorda durante a noite, de certeza que está com fome!


O despertar durante a noite por parte de um bebé, começa normalmente com essa causa exclusiva, e é normal. Seria necessário regular as expectativas dos Pais, se estes quisessem que um bebé de 15 dias não acordasse, pelo menos,  2 vezes para mamar durante a madrugada. Mas é importante que se possa analisar a idade, o peso, e o contexto diurno da sua rotina, para perceber se é apenas essa causa que o fará repetir o despertar. É verdade que em termos de histórico é a causa fome, quando não resolvida desde cedo (através de um plano continuado ao longo do desenvolvimento), que pode incentivar o relógio biológico para despertar à medida que se cresce, mesmo para além dos 12 meses. Se com 2 meses era mesmo fome, não é linear que seja apenas fome aos 9 meses(isto especialmente caso se tenham aplicado medidas seguras e graduais na preparação do desmame nocturno desde cedo). A fome é então, apenas umas das 7 principais causas incentivam o despertar da noite do bebé. No entanto, sem essa variável resolvida, fica difícil separar as restantes causas e resolvê-las na raiz. 


#Mito 7: Os dentes a nascer não o deixam dormir nada!

Despertar várias vezes com episódios de desconforto podem ocorrer, em especial em dias pontuais de extremo desconforto. Mas caso se tenha seguido um plano coerente e actualizado de orientação do sono, actividade, alimentação e comportamento, e o sono esteja a seguir um padrão regular continuo, sem alterações nos hábitos de base de percepção de segurança, os dentes não devem ser  responsabilizados continuamente pelos problemas do sono.


#Mito 8: Silêncio! O bebé está dormir!

Os bebés poderão aprender a reagir ou a não reagir ao barulho normal da vivência aqui neste mundo! É esse conjunto de barulhos que deve ser considerado o verdadeiro "white noise".... Daí que não sou a favor de se usar sons que possam ter que reproduzir o artificio, quando a realidade já o oferece. Barulhos como os da sua casa, da sua família, dos carros, de musica, de máquinas, etc. serão aqueles aos quais o bebé estará diariamente a aprender a reagir ou a não reagir. Aprenderá a fazê-lo de acordo com a reacção que os pais possam fazer desse barulho. Caso os pais mostrem que não é para desistir de dormir em tais condições, os bebés têm a capacidade de aprender a dormir ignorando naturalmente o desconforto, que inicialmente poderão ter sentido, quando não sabiam reagir a tantos barulhos! É fascinante o que a regulação emocional das reacções dos pais, podem fazer no campo perceptual e reactivo do bebé!



#Mito 9: O sono do bebé melhora com a idade!

O que de facto vai melhorando é o diferencial de necessidade de tempo a dormir, o que fará do problema de não estar a dormir o suficiente, algo a melhorar e a contribuir para o próximo sono mais tranquilo. Isto porque quanto menos sono o bebé fizer para o que precisa de dormir, pior é o sono que fará no momento seguinte. 


#Mito 10: O bebé saberá dormir o que precisa!


Compreendermos que uma criança de 2 anos poderá não saber dizer quando é a melhor altura para acalmar, comer, o que deve comer e quanto deve comer, quando dormir, quando parar de brincar. Como podemos esperar que um bebé, com menos experiência e tempo de vida, o saiba? Caso se estabeleça uma rotina meramente baseada no ritmo errático do bebé, este terá dificuldade em orientar-se nas 24h, e reconhecer os padrões de postura, ou as suas necessidades de sono e alimentação. O mundo interessa-lhe, e mesmo com sono, poderá por vezes sorrir e demonstrar-se mais predisposto a explorar. Veremos se depois esse interesse se mantém com qualidade, ou se por ter dormido pouco, na sesta anterior por exemplo, o bebé não fica rabugento e  retira pouca qualidade da experiência.




sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Fortalecer a confiança ou exclusiva dependência?

Não se querem bebés autónomos, muito menos à força ou de forma artificial, isso seria ridículo e injusto! Mas existem pequenas conquistas de autonomia básica, muito importantes para o seu bem estar interno : "Muitas vezes é confundida pelos pais a ideia de criar uma boa relação com o excesso de zelo, ou que para demonstrar afeto se tenha que andar com o bebé sempre ao colo ou de o adormecer nos braços. O bebé tem um grande potencial de aprendizagem e se, por exemplo, aprender apenas a sentir-se seguro no colo da mãe ou a depender sempre deste para se acalmar e adormecer (ou ‪#‎readormecer‬), não se sentirá apto a desenvolver as suas pequenas explorações muito longe dele. Inadvertidamente, esta tendência vai contribuir para mais situações de desconforto e choro sempre que houver a necessidade de pequenas e seguras separações-

 – seja quando a mãe sai da divisão, ou de manhã quando sai de casa para ir trabalhar, ou até mesmo a separação necessária para dormir. Pelo contrário, sentindo confiança na relação, o bebé vai tendo movimentos de afastamento e aproximação sucessivos, autonomizando-se progressivamente" nas suas conquistas mais básicas, fortalecendo assim a sua auto-confiança e também fortalecendo a sua noção de segurança no mundo! 
Excerto do meu artigo feito em parceria com a Psicóloga Dra Ana Trindade: " Como construir uma relação de confiança com o seu bebé- peça matriz para o sono"

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

A Rotina e o Bom Senso

Ao longo de vários anos de experiência na resolução de causas difíceis, do mau sono, ou sono interrompido dos bebés, através de Observações Naturalistas e acompanhamento de evoluções no terreno, trago algumas considerações que gostaria de partilhar convosco!

Seria fácil concluir, pelas próprias mães e pais com quem tive o privilégio de colaborar neste processo, ou mesmo por vocês que me lêem, que os melhores planos de rotina, aqueles que de facto articulam vantagens a vários níveis, são os que protegem os bebés dos extremos de desconforto. 

Os extremos de desconforto, seja fome, cansaço ou insegurança, quando acontecem, o bebé já tem fraca capacidade, ou nenhuma, para se controlar, ou mesmo assimilar.... Seja a acalmar, seja em concentrar-se e ouvir, seja em qualquer conquista a melhorar para o seu próprio bem estar básico, ou máximo.
As melhores rotinas são as que são desenvolvidas a partir de uma observação das necessidades REAIS do bebé( versus as aparentes), e não devem ser pensadas em exclusivo, apenas na comodidade de quem cuida enquanto adulto com outras necessidades, como factor exclusivo e preponderante.(em especial quando se propõe resolver problemas enraízados manifestos no sono).

A verdade é que as necessidades reais do bebé estão lá na mesma, quer sejam encaradas como oportunidades ideais para agir, ou por outro lado, ignoradas - a verdade é que estão lá.
Poderá ser necessário um olhar mais experiente para as observar, ou não, mas certo é que o melhor dos dois mundos nem sempre é possível. Seja por horários profissionais incompatíveis dos Pais, indisponibilidade da Mãe com licenças encurtadas, seja por gestão familiar a melhorar, seja por uma infinita panóplia de razões.

"As rotinas ajudam a proteger o seu filho de grandes mudanças inesperadas, reforçam o sentimento de segurança,  e ajudam que este se acalme em situações imprevisíveis".

Caso sejam orientadas dentro dos horários saudáveis ( dentro do ritmo biológico saudável), será mais fácil a obtenção de benefícios, no entanto, desde que bem enraizados, mesmo fora desses horários, podem agir com a mesma eficácia....
...Todavia, os problemas enraizados de sono tendem a arrastar consigo problemas afectos à alimentação, qualidade de actividade, comportamento e mesmo ao nível da noção de segurança interna do bebé. Quando se quer recuperar, resolver, regular estas dificuldades de forma mais permanente, os horários saudáveis assumem um papel preponderante, mas apenas uma condição base e não a solução global em si- são um adjuvante.

Importa, que o bom senso predomine. O excesso de rotina baseado apenas no relógio, que ignore a observação dos sinais do bebé, de forma inflexível, e pouco empático por parte dos pais, pode anular estes benefícios mais tarde ou mais cedo.



No meu compromisso responsável com os Pais, quando sou chamada a resolver questões ao nível comportamental do sono, não consigo fazê-lo sem conhecer melhor cada caso, e as medidas exclusivas para um bem estar #MÁXIMO do bebé em causa.

O valor está todo em tornar essa harmonia visível e realmente sentida por todos em continuidade -e não apenas temporariamente. 

Para que o possa fazer com a maior segurança fisica e emocional, garantia, maior celeridade de resultados (por vezes com melhorias incríveis em apenas 1 ou 2 dias), e alargada permanência de resultados (mais de 6 meses), é ESSENCIAL e necessário respeitar as necessidades do bebé, sendo essa a condição base de partida!

"WIN WIN SITUATION"
Dessa forma, os ganhos são imensos!
Para além de mais bem dispostos, os bebés comem muito melhor, tornam-se mais seguros, e ganham maior concentração para conhecer melhor os pais e o mundo.

Os pais conseguem conhecer melhor o seu bebé, aprofundar o laço, mas usufruir dos seus serões como casal. Podem também repor as noites de sono e assim potenciar a sua qualidade profissional...mas para o caso e como o presente mais importante desta vida, enriquecer a sua qualidade parental  de ser Pais- o trabalho mais importante que nos é oferecido como uma benção. 

A Mãe e o Pai ganham VIDA- uma nova vida mais rica!

É caso para perguntar: Quando é que quer conhecer ainda melhor o seu bebé, e a rotina que melhor respeita as suas necessidades, como base de partida para se viver apenas a qualidade( do bebé e a dos Pais)

Saiba mais sobre os benefícios das rotinas, um artigo feito em parceria com a Psicóloga Clinica Dra. Ana Trindade : http://sonobebecarolinaalbino.blogspot.pt/2013/10/artigo-com-psicologa-ana-amaro-trindade.html

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Sinais de Sono: Prevenir em vez de Remediar!



O bebé quando está cansado emite sinais de sono, só alerta com choro quando já exausto.

Depois de entrar nesta espiral de choro, torna-se difícil conseguir sair dela, iniciando-se nesta altura o “ vale tudo” nos esforços dos pais para que o bebé durma, e o início dos hábitos comprometedores do sono.

É essencial estar atento a estes sinais de sono, e reconhecer bem os do seu filho, pois informam-nos que a janela de sono do bebé “está aberta”, sendo este o momento ideal para o bebé ser orientado num ritual de acalmar e ir dormir, de forma a evitar um grande descontrolo por parte do bebé.

Do nascimento aos 3 meses:

A forma como os recém-nascidos demonstram cansaço pode ser bastante diferente da de bebés mais velhos. Os seus movimentos corporais são controlados principalmente por ações reflexas. Por esta razão, os recém-nascidos podem ser menos óbvios a exibir as pistas que esperamos observar quando estão cansados. Demonstram o aumento dos níveis de agitação (descontrolo central). Alguns dos sinais que podem ser observados são:

• Agitação/descontrolo: agitar braços e pernas (movimentos involuntários dos membros; puxar para cima os joelhos; arquear as costas, cerrar os punhos; podem por vezes bater/arranhar, neles mesmos, quando estão já no extremo)
• Olhar (focando o olhar no vazio, desviando o olhar, virando a cabeça para longe ou para os lados)
• Bocejo
• Esfregar a cara no colo, ou encaracolar neste
• Buscar conforto por sucção

Dos 4 aos 12 meses:

Nesta idade, os bebés ganharam maior controlo sobre os seus braços e pernas, e já não exibem os movimentos dos membros frenéticos quando estão cansados. Sinais típicos de cansaço para essa faixa etária são:

• Agitação/descontrolo dos membros
• Esfregar os olhos ou nariz
• Puxar/mexer as orelhas ou cabelo
• Bocejar
•Procura de colo sem razão aparente

A partir dos 12 meses:

As crianças, a partir desta idade, são frequentemente muito ativas e muito curiosas. Irão ignorar os sentimentos de cansaço, porque não querem perder pitada da sua exploração deste mundo! Os primeiros sinais de cansaço nesta faixa etária incluem:

• Perda de coordenação( esbarrar em coisas, cair, derramar coisas (mais do habitual))
• Esfregar os olhos
• Bocejar
• Não conseguirem concentrar-se em nenhuma tarefa por mais de 1 minuto ou menos
• Quererem tudo e não quererem nada
• Nada os satisfaz momentaneamente - rabugice crónica
• Volatilidade emocional( ou riem à gargalhada, ou no segundo seguinte podem chorar)
•Podem também incluir comportamentos descritos na faixa etária de 3 a 12 meses

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

As Maiores Queixas do Sono: Reconhece alguma?


Em teoria tudo parece mais fácil… Na prática, as coisas são de outro calibre! São vários os desafios que os pais podem enfrentar ao ensinar o seu bebé a dormir, ou mesmo, ainda noutro nível de menor controlo, para o adormecer. 

Conheça-as e saiba evitar o Top 6 das queixas do sono!

(A atitude de querer o melhor do seu bebé, combinado com um pedido de ajuda bem escolhido, por parte dos pais, resulta em si um passo realmente sólido no alcance da resolução de todas estas e muitas outras queixas afectas ao sono do bebé- e não apenas da sua melhoria temporária.)


1# "Não conseguimos manter a calma!"

A culpa sentida, muitas vezes por não se conseguir acalmar o bebé, só reforça o cansaço e o desespero. É normal que o choro do bebé, associado à insegurança sobre o que se fazer, aliado muitas vezes a opiniões diferentes por parte dos pais e com uma grande pitada de privação de sono, seja "enlouquecedor"! É verdade, que o sono, seja para os adultos, seja para os bebés, é essencial para se regular os estados emocionais. Lembre-se que está a fazer o melhor que pode e sabe… Pode ser muito desgastante para todos, o facto do bebé não dormir, e é compreensível que por vezes, não se consiga manter a tranquilidade necessária. No entanto, auto-controlo e manter a calma vai ajudar os pais e o bebé a sintonizarem-se numa relação de maior confiança. Pergunte a si mesma como quer estar, lembre-se que é você a maior Inspiração Emocional do seu bebé e reprograme-se para um "estar" mais positivo e confiante.

BEST ADVICE: Peça ajuda! Se necessário, encontre a pessoa certa para ensinar e praticar esse auto-controlo, muito requisitado para quem é Mãe e Pai, e um hábito que se deve fortalecer desde muito cedo! ( faz parte integrante do meu trabalho em Método de Intervenção ao Domicílio)

Leia mais em  http://sonobebecarolinaalbino.blogspot.pt/2013/12/como-ensinar-o-bebe-acalmar.html e
http://sonobebecarolinaalbino.blogspot.pt/2014/03/a-influencia-do-comportamento-dos-pais.html.


2# "Já tentamos tudo e nada dá resultado!"

Os pais só procuram o melhor para os filhos, mas, muitas vezes, encontram demasiadas respostas! Os livros que já se leram, a vizinha que disse, a amiga que dá dicas, etc! No entanto, lembre-se que o seu bebé é único, bem como o seu contexto, bem como o seu temperamento! Só conhecendo e respeitando as suas necessidades físicas e emocionais específicas é que o conseguirá ajudar de forma eficiente e duradoura! Mas para isso é preciso conhecê-las em profundidade com conhecimento , muito além das crenças populares. Quando os pais entram na necessidade de tentar varias estratégias, tentando de tudo um pouco, é em si um forte indicador de que a situação pode requerer orientação mais aprofundada de um profissional especializado, que o saiba fazer mais do que à superfície, pois não está a ficar fácil a cada tentativa diferente. Quando não se individualiza o seu plano, e, não se dá continuidade suficiente, com as medidas personalizadas e ajustadas ao caso particular da situação do seu bebé e respostas dos pais, a probabilidade de que este fique ainda mais baralhado e não consiga aprender e evoluir em algum sentido é enorme...

BEST ADVICE: Conheça melhor o que se está a passar com o seu filho, (peça ajuda se necessário), e eleja a linha que considere a mais completa e sustentada. Deve ser igualmente, fisica e emocionalmente segura para o bebé. Não ande sempre a mudar de "regras" aos olhos do seu bebé. 



3# "O bebé só quer adormecer ao colo"

O exemplo de adormecer ao colo, é uma das soluções usadas de induzir o sono, que dá uma percepção ao bebé, de que para dormir, está dependente de alguém, neste caso do colo (normalmente os pais)! ao início pode parecer aos pais um gesto carinhoso e até querido, mas o bebé cresce, e não é justo que não se sinta seguro para dormir tão bem no berço por exemplo. Mesmo que por vezes se tente evitar pegar o bebé ao colo, pode, por acidente, ter-se criado esta expectativa no bebé ao pegar-se ao colo, sempre em resposta de choro. Se este aprender que a solução para dormir passa por sair do berço e fazê-lo ao colo, ele não esperará apenas a sua própria capacidade interna para adormecer tranquilamente, tenderá a esperar outros recursos e de forma audível.

BEST ADVICE: Dê a verdade ao seu filho! Os pais não desejam ficar a adormecer ao colo à medida que o bebé cresce e durante toda a noite. Ensine o seu bebé a dormir de forma estruturada e continuada ao longo do seu desenvolvimento, em vez de o adormecer (Para evitar conquistas de pouca durabilidade, e desilusão para os pais, procure ajuda especializada que tenha experiência comprovada, para melhor e maior permanência de resultados.)

Saiba mais em http://crescer.sapo.pt/bebe/sono/planear-o-sono-fazer-hoje-como-deseja-continuar-amanha
http://sonobebecarolinaalbino.blogspot.pt/2013/10/ensinar-o-bebe-dormir-trabalho-para-os.html 


4# "Socorro:O meu bebé acorda várias vezes durante a noite"

Boas Noticias: Já se conhecem as principais causas do despertar noturno, e é possível controlá-las caso sejam identificadas e resolvidas, melhor desde cedo, pois poderão ser logo prevenidas e nunca passem a ocorrer! É preciso coordenação nos hábitos de alimentação, atividade e comportamento, com medidas que fortaleçam o laço de confiança e noção de segurança do bebé, já que estes influenciam directamente o sono e vice-versa. O pouco sono diurno, o adormecer comprometedor (por indução), a rotina desajustada, as respostas dos pais que intensificam estes despertares, a hiper-estimulação nas atividades diurnas e as causas ambientais, são algumas das razões que podem incentivar e enraizar o despertar noturno!

BEST ADVICE: Siga um plano de prevenção, e actualize-o em fases relevantes do desenvolvimento do seu bebé.

Leia mais em 


5# "O bebé só dorme bem quando vem para a nossa cama!"

É normal que os bebés adormecidos ( por indução: seja de colo, embalo, toque, trepidação, a mamar etc) procurem de forma involuntária o contacto físico para dormir, o que resulta que quando sairem as grades do berço em Co-sleeping! Pior mesmo é quando não é algo desejado por todos! O co-sleeping é um prazer para todos quando não é fruto de uma “não escolha”. Para ser uma escolha, é preciso consolidar um padrão, idealmente que promova o melhor sono, desde cedo - para todos e por todos. Se os Pais, por cansaço, experimentaram pôr o bebé a dormir com eles, possivelmente poderá parecer solução maravilhosa, no entanto poderá ser apenas temporária, se não se resolveram as reais causas mau sono. Os pais, ao não ensinarem os seus bebés a conciliarem o seu sono de forma autónoma, segura e completa ( com medidas além sono) acabam por dar ao bebé razões para acordar/“chamar” por eles as vezes necessárias para readormecer, e, por só conseguir acalmar na presença dos mesmos, em várias fases do seu crescimento.

BEST ADVICE: Crie um padrão de sono justo para o seu bebé, mas que possa ser sustentável por si a médio e longo prazo e que seja fisica e emocionalmente saudável.

Saiba mais em http://crescer.sapo.pt/bebe/sono/co-sleeping-sim-nao-ou-nim. 


6# "Pronto, o meu bebé não quer dormir"

Os bebés têm uma resistência limitada em tempo de qualidade enquanto acordados. Se for desconhecida aos pais, ou mesmo inadvertidamente ignorados os seus sinais de sono, poderão entrar em território de cansaço e rapidamente exaustão e logo, de choro e aparente "luta" no momento de dormir. Quanto menos o bebé dormir para o que a sua idade e peso necessitar, menos facilidade terá em dormir no evento seguinte de sono, tendendo a piorar cada momento mais próximo do final do dia! Lembre-se ninguém adormece sem estar calmo, e quanto mais cansado, mais dificuldade tem em estar calmo.

BEST ADVICE: Conheça as suas reais capacidades em tempo acordado, e ensine o seu bebé a dormir com rituais que promovam a "mudança de marcha", e o hábito de acalmar antes de dormir. Atenda a rotinas ajustadas à idade e peso.

Saiba mais em http://crescer.sapo.pt/bebe/sono/luta-contra-o-sono-o-que-fazer



quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Pesadelos ou Terrores Noturnos? Parte II

Muitos dos pais podem sentir-se confusos sobre o que fazer, ou como reagir para confortar a criança em qualquer uma destas situações. É importante distinguir “sonhos maus” de terrores noturnos, pois estes exigirão, por parte dos pais, formas distintas de acalmar a criança!

Pesadelos

O Pesadelo é uma experiência diferente do terror noturno, pois a criança acorda assustada, após o sonho mau, contando por vezes o que se passou. Ter pesadelos de vez em quando e mesmo fases de maior ocorrência, é normal, no entanto se muito frequentes e continuados, podem ser indicadores de períodos de grande angústia e stress, tal como nos adultos.
Poderá caber aos pais a consciência da eventual necessidade de melhorar ou mudar a qualidade/quantidade das experiências às quais a sua criança está exposta, caso afectem de forma continuada a tranquilidade da criança.

Como lidar?

Devemos tentar tranquilizá-la, explicando que se tratou de um sonho. Por mais pequena que a criança possa ser, é importante semear desde cedo a explicação mais próxima da verdade, a mais congruente: A de que os sonhos, ou pesadelos não são reais, “não acontecem de verdade”.

A presença dos pais é importante para poder explicar que tudo não passou de um sonho mau, demonstrando afeto e acima de tudo, a compreensão dessa “realidade sonhada”.
É importante a criança sentir-se atendida, mas mais do que atendida, é importante que se sinta compreendida.

Dignificar a criança a ponto de merecer uma explicação ( mesmo que não compreenda todas as palavras, compreenderá as palavras chave, e ao ouvi-las por mais de uma vez, estará mais próximo de as compreender mais cedo, caso os pais não as usassem) e assim possa voltar a dormir descansada!

Poderá ser necessário resolver o tema e tranquilizar a criança até nos dias seguintes, reforçando a explicação e exemplificando se necessário, em especial do que é real e o que não é!

Eis um exemplo a evitar, que seria : “ Queridinha não tenhas medo do lobo mau, porque se ele aparecer aí, a Mãe dá-lhe logo com a vassoura, agora volta a dormir querida, sim?!” Esta é só mais uma, das muitas tentativas carinhosas e bem intencionadas de apaziguação, mas que inadvertidamente confirma com a criança dois medos:

1º- A eventualidade da existência do “lobo mau”
2º- A possibilidade de ele poder aparecer ali em casa.

Lembre-se que a racionalização e a lógica, são aprendidas ao longo do desenvolvimento, e por vezes é essencial ser-se criativo também, entrando no mundo imaginário da criança, para que se possa melhor compreender perspectiva da criança. 

No entanto, ao tentar tranquilizá-la, tente avaliar se as suas ideias são tão, ou mais infantis, e se é disso mesmo que a criança precisa para se tranquilizar no seu entendimento do mundo, do que é dado como real ou não real.

As explicações e apaziguações/explicações “surreais”, podem chegar à incongruência, e que se for tornando num (mau) hábito dos pais, poderá pôr em risco o laço de confiança da criança com estes (ainda que discretamente) e agir no efeito oposto pretendido, à medida que esta cresce, e em especial nestes temas.

São em eventos como estes, que mais uma vez, se poderá ver os frutos e a profundidade do laço de confiança da criança com com os pais, em especial sendo este construído continuamente desde cedo, de bebé e depois criança.

Um dos efeitos positivos de um forte laço de confiança, demonstram ter um maior alcance na tranquilização das preocupações e medos da criança, pois esta estará mais permeável à apaziguação dos pais. A criança está habituada a confiar, e daí que nestes casos confiam mais facilmente, ou mesmo cegamente nas palavras destes e como tal estão mais próximas de se sentir genuinamente protegidas e seguras.

Quando o semear destas medidas que promovem o laço de confiança com os pais, é feito desde muito cedo de forma congruente, como um bom hábito, faz com que a depêndencia do contacto físico, para que a criança se sinta segura, não seja a única nem a mais importante ferramenta de apaziguação, ainda que melhore o estado da criança momentaneamente. No entanto, poderá ser incompleta quando dada em exclusivo, por não conseguir ir de encontro à “raíz” daquele “medo”.

Acima da dependência/ligação física para a tranquilização, está a mais profunda necessidade de segurança interna e essa não está apenas ligada ao contacto físico, por exemplo através do exclusivo co-sleeping, mas sim ligada à genuína noção de segurança interna, que se constrõe através de um forte laço de confiança que foi sendo gerando com os pais( e como tal, com o mundo interno e externo.)

Uma criança terá sempre os seus medos e claro, pesadelos, sem eles não seria humana. Ainda que desagradáveis para todos, os pesadelos podem ser também vistos pelos pais, como oportunidades valiosas de poder ensinar a reagir ao medo, poder ensinar a lidar com dificuldades e ensinar a desencadear raciocínios fortalecedores do espírito, imprescindíveis para o crescimento cognitivo e emocional.

Daí que são igualmente uma boa forma de conhecer melhor as preocupações medos, necessidades emocionais e mesmo cognitivas do seu filho.

É bom conhecermos os nossos filhos em todas as fases de crescimento!

O desafio da educação, neste caso, é fazer da aparente "ameaça" do pesadelo, uma "oportunidade" de fortalecer o conhecimento, a relação, e a segurança com o seu filho. Para tal será também benéfico rever hábitos da criança, eventos atípicos e revalorizar as suas brincadeiras.

As brincadeiras das crianças são aprendizagens muito sérias e na qualidade destas estão também ferramentas imprescindíveis para criar um terreno mais tranquilo, positivo e reparador, capazes de aumentar a sua auto-confiança e noção de segurança, face aos medos e aos pesadelos.


quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Pesadelos ou Terrores Noturnos? Parte I


Por vezes, é normal que as crianças acordem a chorar, estando os medos relacionados com a sua atividade onírica, os sonhos, ou na sua pior "espécie": Os pesadelos. No entanto, muitos dos pais sentem-se confusos sobre o que fazer, ou como reagir para confortar a criança. É importante distinguir “sonhos maus” de terrores noturnos, pois estes exigirão, por parte dos pais, formas distintas de acalmar a criança!



Terrores Noturnos

A fase dos terrores noturnos é mais frequente por volta dos dois, três anos. Estes são característicos da fase de mudança do ciclo de sono, e correspondem a uma altura em que a criança está alheada da realidade. Neste caso, a criança não chega a acordar completamente, mas grita e chora intensamente, parecendo por vezes que quer defender-se de algo. É normal que os pais se assustem e encontrem o seu filho de olhos abertos, sentado na cama, mas sem fixar o olhar, naquilo que parece ser, um elevado estado de desorientação e pânico. Pode acontecer inclusive que a criança evite os pais, rejeitando a sua ajuda, já que estes podem assumir um papel não reconhecido no contexto do evento do terror noturno. No entanto, de manhã, a criança acordará sem qualquer recordação do episódio. 



Como lidar?
 
Não devemos tentar acordar a criança, apenas evitar que ela se magoe, tentando manter a calma e aguardando que o evento passe. É garantido que vai passar, por mais longo que pareça aos pais. Poderá ajudar apresentar uma “solução reparadora”, sem acordar a criança ou pegá-la ao colo, sendo que o contacto físico forçado, poderá ser respondido pela criança com brusquidão - é neste ponto que os pais tendem a assustar-se com a reacção e ficam mais baralhados que a própria criança:” Quando tentei pegá-lo ao colo, deu-me um safanão no meio de gritos…”

Poderá ser importante reforçar que está tudo bem, numa voz calma e tranquila, tentando reencaminhá-la para o sono, através da “condução de ideias” que referenciem elementos familiares e conhecidos da criança, eventos preferidos do dia-a-dia, que esta identifique como agradáveis ou mesmo divertidos. Esta solução que é a relatada como a de maior sucesso, age no sentido de “puxá-la “ do inconsciente indefinido" e agitado, e assim diminuir a intensidade do pânico com vista a cessá-lo mais depressa. De facto, tentar acalmar pode não resultar, e lembre-se que, por mais estranho que pareça, o seu filho não está a sentir medo, não está consciente e acima de tudo, não está possuído por alguma “força oculta”. Pode ser ansiogénico para os pais assistir ao “estado de pavor” da criança, mas estes episódios, quando não muito frequentes em continuidade, são normais e fazem parte do desenvolvimento. O maior pavor é, de facto, sentido pelos pais! 



Pesadelos
( Saiba como lidar com os Pesadelos no meu próximo "post")!


sexta-feira, 22 de agosto de 2014

5 Mitos sobre o Sono do Bebé

Comprometem bons hábitos do sono, mas acima de tudo atrapalham a sua consolidação desde cedo...

Saiba reconhecer um mito quando está perante um...


5 Mitos a saber!

#Mito 1: Não se deve acordar um bebé que dorme durante o dia!


É verdade que não se deve acordar um bebé recém-nascido durante o dia, e com um intervalo máximo de 4 horas, também durante a noite, assim como em situações de baixo peso ao nascimento e prematuridade. Porém, esta situação não deve ser estendida a todo o universo dos bebés, especialmente quando se trata de dar oportunidade de regular os seus ritmos, e claro para o ensinar a dormir à noite.


#Mito 2: Quanto menos dormir durante o dia, mais e melhor dormirá à noite!

Se o bebé dorme menos do que a sua fase de desenvolvimento físico necessita, ao longo do dia, é algo que se refletirá num sono mais agitado - com maiores períodos de sono leve durante a noite, e logo maior predisposição para acordar, ou incapacidade de consolidar o sono noturno continuo.


#Mito 3: As sestas devem ser com luz para distinguir o dia da noite!

O esforço de usar luz e estímulos como condições por excelência para o bebé dormir de dia, para que saiba dormir à noite, pode, além de comprometer a qualidade das sestas, não alcançar o efeito desejado durante a noite.


#Mito 4: Abanar um bebé, acalma-o!

Desde que nos conhecemos que temos a imagem recorrente de ver os bebés ao colo a serem abanados e às vezes "achocalhados" . Saiba que este movimento além de não acalmar, agita o bebé e impede- o de focar a visão.


#Mito 5: Quando o bebé chora para dormir, está a lutar contra o sono!

Nem tudo o que parece, é. A ideia que os bebés pequenos não gostam de dormir deve ser desmistificada. Esta ideia pouco lógica remonta a uma época que pouco se sabia sobre a área comportamental do sono do bebé e o seu desenvolvimento.